“Uma Igreja capacitada pelo Espírito Santo, para anunciar Jesus Cristo”


“Eu vos farei pescadores de Homens” (Mt. 4.19)”

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Deus enfatiza a comunhão


Por Michael Caceres
A aliança de Deus com Abrão é a segunda encontrada no Antigo Testamento; a primeira é a aliança de Deus com Noé. Uma semelhança entre as duas convenções é que ambas lidam com a promessa da terra. No caso da primeira, Noé e seus filhos deveriam ser frutíferos e multiplicar-se na terra (Gênesis 9.1, 7). Na segunda, Abrão e seus descendentes receberam a promessa da terra, esta promessa veio após ele ter deixado Harã e chegado em Canaã (Gênesis 12.7; Gênesis 13.14-15). Vemos, aqui, uma descrição mais desenvolvida da visão de Deus, a promessa enfatizada na possessão da terra que Deus deu a Abrão e sua descendência.
Notamos primeiramente que a promessa de Deus era direcionada a Abrão, Ele queria abençoá-lo com muitos descendentes (Gênesis 12.1-9). A segunda promessa dizia respeito à terra e as bênçãos da terra destinada ao povo de Israel, que seriam a descendência de Abrão: “Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates [...]” (Gn 15.18).
Deus procurava para si um povo, que lhe fosse fiel e servisse de testemunho para as outras nações, tal como somos nós cristãos testemunhas de Cristo (Atos 1.8). E a promessa não era apenas de fazer de Abraão o pai de uma grande nação, mas também a esta garantiu que daria um território. Sem um território, uma terra natal, um povo perde a identidade.
Logo o aspecto da aliança abraâmica está fortemente relacionada com a prosperidade de seu trabalho. Mas isso não significa que a promessa de Deus a Abrão era uma promessa financeira ou material, mas em um aspecto mais amplo a promessa a Abrão era basicamente naquilo que ele mais ansiava – a comunhão com Deus.
Paulo também afirma que as promessas de bênção apontavam para além do Israel carnal, na terra deles e debaixo da lei.  Com respeito às promessas feitas por Deus referente à semente de Abraão, ele disse:  “Não diz:  E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só:  E ao teu descendente, que é Cristo” (Galátas 3:16).  Paulo não está dizendo que a “descendência”, que simplesmente significa posteridade, exige uma só pessoa, mas que “o descendente” é uma explicação do que a promessa, a lei e os profetas transmitiam: viria alguém em quem todas as nações seriam abençoadas.
Agora um aspecto fundamental da promessa feita a igreja é que ela não é representada fisicamente, mas de forma espiritual, mas isso não descarta as bênçãos de prosperidade ou de abundância financeira. As promessas a igreja também destacam uma terra (Apocalipse 21.1) e a comunhão com Deus (2 Coríntios 6.18).

Nenhum comentário:

Postar um comentário